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Quando se trata de card game a palavra de ordem é vantagem, e hoje vamos fazer uma breve analise do valor que a mecânica de aventura traz ao jogo.

 

Funciona assim, essas catas tem duas partes:

A primeira parte é aventura que pode ser feitiço ou mágica instantânea, e seus efeitos variam entre remoções, ramps, combat tricks e etc.

A segunda parte desse tipo de carta é sempre uma criatura.

É importante lembrar que você pode jogar a criatura diretamente no campo de batalha, mas caso decida enviá-la para uma aventura é necessário que a habilidade resolva para que você mova a carta para o exílio, somente então você pode jogar a criatura (não necessariamente no mesmo turno que usou a habilidade da aventura).

Se esse tipo de carta estiver em sua mão, deck, cemitério ou exílio elas contam com as propriedades somente da criatura.

 

 

Agora que vimos como a mecânica funciona vamos analisar a carta Murderous Rider.

Uma criatura custo 3 2/3 com lifelink, e a aventura é uma remoção de criatura ou planinalta. Ao morrer a carta volta para o fundo do deck de seu dono.

Perceba que com apenas 1 slot do seu deck você tem um bom corpo na board, e a possibilidade de remover uma criatura ou planinalta do oponente. e caso a criatura permaneça na mesa você pode devolver esse card para sua mão com um  Teferi, Manipulador do Tempo para tirar valor da mecânica novamente. Murderous Rider ainda conta como cavaleiro e zumbi e pode interagir com mecânicas que envolvam essas tribos.

 

Imagine um deck que tenha 4 vampiro falcão-da-noite e 4 queda do herói: são 8 cartas em 60. Caso eu faça o 1 Vampiro na partida, eu tenho um corpo com evasão que pressiona meu oponente e ganha vida. A contrapartida é a possibilidade do meu oponente poder resolver o meu vampiro com 1 card dele, certo? Seguindo o raciocínio, comprando 1 queda do heroi eu gasto 1 card meu para remover 1 card do meu oponente, isso é natural do jogo.

Se fizermos ambas as jogadas na partida  são 2 cards diferentes no total 60 e no fim  foi um 2 por 2, agora quando olhamos para Murderous Rider temos 1 card  em 60, que remove 1 card da mesa do oponente e mais 1 card da mão dele para resolver o Murderous Rider, e no fim das contas ele volta ao fundo do meu deck possibilitando eu encontra-lo novamente nas partidas, a sensação é de que as aventuras  unificam recursos em uma só carta

E o preto não foi a única cor beneficiada com cartas de aventura que interagem com a board, temos alguns outros exemplares como Brazen Borrower, Bonecrusher Giant, Realm-Cloaked Giant e Giant killer que podem ajudar as outras cores a resolver algo na mesa e ainda por um corpo com alguma habilidade relevante para o jogo.

 

Outra peculiaridade nas aventuras é o valor que a mecânica proporciona aos jogadores dependendo da etapa e situação do jogo em que se encontram, algumas são bem intuitivas como Beanstalk Giant, você simplesmente quer faze-la cedo para acelerar a curva de mana e no futuro baixar um gigante que se beneficiou pelo efeito do ramp que a carta trouxe. Caso eu compre outras cópias dessa carta no mid ou late game eu decido se vou jogar ambas as partes ou simplesmente usar as que foram exiladas pela aventura anteriormente.

No caso de Giant Killer e Embereth Shieldbreaker por exemplo são contextos um pouco mais específicos, ao detectar que o valor dessas cartas não poderá ser explorado ao máximo em uma match específica, é baixar uma criatura para desenvolver a sua board de forma natural e seguir o jogo. Em formatos md1 podemos abusar desse tipo de carta e melhorar as respostas do deck por não ter um sideboard.

Escolher o melhor momento para usar a aventura também é importante, talvez fazer um Gilded Goose e tentar acelerar um Lovestruck Beast possa ser a melhor escolha ao invés de usar a aventura no turno 1, dai jogar uma segunda cópia de Lovestruck coma parte da aventura ou qualquer criatura 1/1 logo em sequência garante um bom aproveitamento de todas as jogadas.

 

O que mais me agrada nessa mecânica é sua gama de flexibilidade e a profundidade estratégica que ela traz ao Magic.  Ao meu ver é a capacidade de decisão dos jogadores que vai determinar o quão valorosas podem ser as cartas de aventura, somado a toda sinergia que podemos atrelar a elas em conjunto com outras cartas.

 

Por fim é isso amigos, tudo me agradou nessa edição, uma atmosfera muito agradável, a volta do garruk, uma mecânica muito inteligente e uma arte elegante. Vejo vocês no próximo artigo, e não esqueçam de deixar aqui nos comentários  o que vocês acharam das aventuras e como pretendem explorar a mecânica em seus decks!









Apelidado de "Dudu, a lenda" por sempre compartilhar de histórias e momentos felizes com os amigos, já aos 4 anos de idade inserido no mundo dos games por influência de seu irmão mais velho. Trancou a faculdade de Física na UFRRJ para se dedicar por inteiro ao que realmente ama fazer. Hoje formado em Game Design , é Streamer filiado a Twitch e produtor de conteúdo sobre jogos, em especial os card games, cuja bagagem acumula por volta de 22 anos. Amor é o sentimento que traduz a relação entre Dudu e os games.

CNPJ: 45.802.678/0001-26